Prosimetron

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sábado, 18 de novembro de 2017

Boa noite!

Pedro Infante, uma glória do cinema mexicano dos anos 50, faria hoje 100 anos, segundo nos lembra o Google.

Retrospetiva de J. F. Millet

L'Angélus, 1857-1859
Paris, Musée d'Orsay

L'Angélus é um dos quadros mais conhecidos da arte ocidental. Paradoxalmente, o conjunto da obra de Jean-François Millet está hoje esquecido. A retrospetiva que se pode ver até dia 22 de janeiro de 2018, em Lille, pretende dar a descobrir a obra deste pintor.


Marcadores de livros - 888



Obrigada, Jad!

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Boa noite!

Marcadores de livros - 887

Verso e reverso.


William Morris e companhia: o movimento Arts and Crafts na Grã-Bretanha

William Morris. Foto de Emery Walker, ca 1887


Esta exposição oferece a oportunidade de explorar e apreciar as múltiplas facetas do desenhador, artesão, poeta, ensaísta e revolucionário William Morris, assim como das principais figuras do movimento Arts and Crafts. Esta nova geração de arquitetos, ilustradores, artistas e impressores partilhava a preocupação dos efeitos da industrialização, tanto do ponto de vista social e laboral como  os efeitos que teria no artesanato tradicional britânico.
Esta exposição encontra-se na Fundação Juan March, em Madrid, até 21 de janeiro de 2018.

Capa do catálogo.



quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Boa noite!

O documentário Ben Gurion: Epílogo, de Yariv Mozer, baseado numa entrevista feita ao antigo primeiro-ministro de Israel em 1968, passa no 10.º Ciclo de Cinema Israelita que começa hoje e termina no dia 22. Eu gostei muito.

Este vídeo é a história por detrás da feitura desse filme.


Tesouros da Biblioteca da Assembleia da República

Continuando a mostrar os seus tesouros, a Biblioteca da Assembleia da República, agora chamada (numa homenagem ao seu criador) Biblioteca Passos Manuel, traz-nos a partir de hoje Um olhar sobre as Ordenações.

Marcadores de livros - 886



Leituras no Metro - 293

Lisboa: Parsifal, 2017

Há uns meses, vi este romance numa livraria e fiquei com vontade de o ler. É sobre o assassinato do comunista Manuel Domingues, em 1951. Lembro-me de ouvir falar muitas vezes deste assunto quando era miúda.
Manuel Domingues foi um operário vidreiro da Marinha Grande. um dos fundadores do PCP naquela vila e um dos organizadores da greve do 18 de Janeiro de 1934. Depois da greve, fugiu para Espanha, estudou na Escola Leninista de Moscovo, combateu do lado republicano na Guerra Civil de Espanha e esteve na Resistência em França. No final de 1944 voltou a Portugal e entrou na clandestinidade. Já aqui tinha estado entre 1937 e 1938, integrando a direção do PCP, encabeçada por Pavlov. A partir de 1945 fez parte do Comité Central. Em 1949 entrou em dissidência com o partido, devido à expulsão de uns militantes da Marinha Grande, o que veio a revelar-se o motor para o seu assassinato no pinhal de Belas, em maio de 1951. O PCP acusou-o de provocador e de estar feito com a PIDE.
Ao que me lembro, o seu processo da PIDE desapareceu após o 25 de Abril. Carlos Ademar baseou-se no processo da Polícia Judiciária para escrever este livro.
Este livro (cujos personagens têm nomes levemente distorcidos dos reais) não é um grande romance, mas gostei de o ler porque percebi alguns meandros desta história.

Manuel Domingues pouco antes da sua morte.
Diário de Lisboa, 5 maio 1951

«No início da tarde de 5 de maio de 1951. Num apartamento pequeno e triste localizado na […] Damaia, sentada num banco de cozinha, Mariana lia o Diário de Lisboa daquele dia. Sobre a mesa à sua frente, além de uma máquina de escrever, repousava o Diário de Notícias da véspera, que nada de relevante lhe trouxera, como, aliás, os que comprara nos dias anteriores. A mulher andava preocupada com o desaparecimento de Miguel e procurava alguma explicação nos jornais, falta de outras fontes. 
«[…] Desde 18 de abril que não sabia de Miguel, dia em que pela última vez entrou naquela casa para a visitar, bem como ao filho. 
«[…) Mariana tinha uma convicção forte: aquele desaparecimento misterioso não podia deixar de ter algum tipo de ligação ao estado de espírito deprimido em que Miguel se encontrava. […) No partido as coisas não corriam bem e era uma situação que se arrastava desde os primeiros meses de 1949.» (p. 38-39)

Exposição de Cartazes da Propaganda Chinesa

Deve ser uma amostragem de uma exposição que esteve há anos no Museu do Oriente. Aconselho a quem não viu a exposição em Lisboa.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

25 canções de Bob Dylan que merecem o Nobel - 22

Cold Iron Bounds (1997)

O álbum Time Out Of Mind» (1997) contém canções muito boas, rivalizando com os discos anteriores a 1974. Em Cold Irons Bound, uma canção com mais de sete minutos na versão original, Dylan inspira-se de novo nas canções de trabalho da tradição americana, blues-rock pesado e elétrico, cujo narrador sai da prisão. Talvez de uma prisão amorosa.

Marcadores de livros - 885

Renoir - Julie, 1887

Este retrato de Julie Manet, que nasceu em 14 de novembro de 1878, já foi por mim postado aqui no blogue.

Zuloaga na Paris da Belle Époque: 1889-1914



Uma exposição sobre os anos de estudo do pintor Ignacio Zuloaga em Paris. A exposição, que pode ser vista na Fundação Mapfre, em Madrid, até 8 de janeiro de 2018, apresenta uma centena de obras de Zuloaga assim como obras de outros artistas que o influenciaram e com quem conviveu. 


terça-feira, 14 de novembro de 2017

25 canções de Bob Dylan que merecem o Nobel - 21

Love Sick (1997)

Quando Dylan escreveu «Love Sick», já não escrevia há sete anos. Voltou como um cadáver que sai da terra. Com uma voz desgastada de papel de vidro, ele resmunga: «I'm walkin' through streets that are dead», enquanto um cravo lúgubre trota atrás dele. Foi a primeira canção em que Dylan aceitou que lhe deformassem a voz em estúdio.

Leituras no Metro - 292

Capa de Barry Blitt, 14 nov. 2016.


Marcadores de livros - 884

Monet - Soleil couchant

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

25 canções de Bob Dylan que merecem o Nobel - 20


Blind Willie McTell (1991)

Bob Dylan gravou esta canção com Mark Knopfler. «Nobody sings the blues like Blind Willie McTell», em 1983 durante as sessões do álbum Infidels. A canção ficou inédita porque Dylan achava-a inacabada. Veio a ser editada em Bootlegs (1991) numa homenagem ao mítico bluesman cego, nascido em 1898, em Mc Duffie, e falecido em 1959, em Almon. Dylan ressuscita os fantasmas da escravidão. Ninguém como Dylan cantou os blues como Blind Willie McTell. Ninguém, exceto Dylan. E poucos tocam guitarra como Mark Knopfer.

Marcadores de livros - 883


Marcadores de livros - 882



domingo, 12 de novembro de 2017

Boa noite!

Benjamin Francis Leftwich tem atuado em Portugal na Misty Fest, a apresentar este belo disco.




Mucha em Madrid


Uma exposição, promovida pela Fundação Mucha, com mais de 200 peças para dar a conhecer a vida e obra do artista checo. Pode ser vista no Palácio de Gaviria, em Madrid, até 25 de fevereiro de 2018.


Marcadores de livros - 881