Prosimetron

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sábado, 8 de outubro de 2016

Boa noite!

Marcadores de livros - 480

Da Quetzal.

Calçada portuguesa em exposição


Oh ! laisse frapper à la porte


Oh ! laisse frapper à la porte
La main qui passe avec ses doigts futiles ;
Notre heure est si unique, et le reste qu'importe ;
Le reste avec ses doigt futiles.

Laisse passer, par le chemin,
La triste et fatigante joie,
Avec ses crécelles en main.

Laisse monter, laisse bruire
Et s'en aller le rire ;
Laisse passer la foule et ses milliers de voix.

L'instant est si beau de lumière,
Dans le jardin, autour de nous ;
L'instant est si rare de lumière première,
Dans notre coeur, au fond de nous ;

Tout nous prêche de n'attendre plus rien
De ce qui vient ou passe,
Avec des chansons lasses
Et des bras las par les chemins,

Et de rester les doux qui bénissons le jour,
Même devant la nuit d'ombre barricadée,
Aimant en nous, par-dessus tout, l'idée
Que, bellement, nous nous faisons de notre amour.

Émile Verhaeren

Três portas parisienses para a Isabel.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Boa noite!

Rocío Márquez canta «Coplas por la muerte de su padre» de Jorge Manrique. Este poema já aqui andou na voz de Paco Ibáñez.

Ao final da tarde

Lisboa, Av. da Igreja, 5 out. 2016

Numa espécie de geminação com o Arpose, de há dias.

Novo livro de Vargas Llosa


«Vargas Llosa no tenía título y hace un par de semanas, sin saberlo, salió a la calle a buscarlo. Partió de su casa de Barranco, en Lima, con gafas de sol, un gorro que le tapaba media cara y una gabardina de aires detectivescos. La ruta que tomaría ese día la había fijado, también sin saberlo, en 1952.
«Un recuerdo abrió la compuerta. Era la imagen de los únicos tres meses de bohemia que vivió en su vida. Tenía 16 años y trabajaba como periodista en La Crónica. Algunas noches salía del periódico con los amigos y se iban a la casa de un dibujante al que le gustaban los valses criollos. La casita humilde donde tocaban el cajón y escuchaban y cantaban temas de Felipe Pinglo quedaba en Cinco esquinas. Ese recuerdo, que lo pudo asaltar mientras caminaba, escribía o comía un yogur, lo acompañó durante el día y, luego, trasladado al papel se convirtió en el escenario donde pasan buena parte del día dos de los personajes centrales de la (nueva) novela.» (El País, Madrid, 3 maio 2015)
O escritor contou a mesma história numa entrevista ao Expresso, há pouco tempo.


Marcadores de livros - 479

Os primeiros que tenho da Sicília.

Estava para ir à Sicília em 2007, mas acabei em Turim, Milão, Parma, etc. E acabei muito bem porque no ano seguinte estava de novo em Turim.

Com um agradecimento a quem mos ofereceu.

Paris: Fontes

«Beber um litro de água de Paris custa apenas €0,003 IVA incluído.»
Uma bica de água com várias torneiras, procurando promover o consumo de água pública. Dá para as pessoas beberem no local ou encherem as suas garrafas.

Acho que as CM do nosso país deviam apostar na colocação de bicas nas suas povoações, evitando assim o desperdício de tanta garrafa de plástico e vidro.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Boa noite!

Conheci Regina Spektor através da Ana. Esta canção faz parte do seu quinto álbum, publicado em setembro.

Um quadro por dia


Foi o próprio Saint-Exupéry quem pintou esta aguarela da primeira edição do Petit Prince , vendida no passado Maio em Paris por € 133 200 .

Lá fora - 272






Já se aflorou aqui no Prosimetron esta retrospectiva de Magritte, e aqui estão agora algumas das imagens da mesma . Estão no Centre Pompidou algumas telas que todos conhecemos, mas algumas outras menos vistas porque na posse de coleccionadores particulares .

René Magritte, la trahison des images, de 21 de Setembro a 23 de Janeiro , no Centre Pompidou.

centrepompidou.fr

Humor pela manhã


Uma receita que aqui trago especialmente a pensar na Sra Merkel e em todos os outros que tentaram em manobras de bastidores , e depois às claras, colocar uma senhora kristalina apenas de nome ...

Bom dia !





Um norte-americano que só descobri recentemente .

Leituras no Metro - 255

Esta foi a minha última leitura no Metro: uma boa entrevista ao Boss, a propósito da publicação  da sua autobiografia Born to run, que vai ser uma das minhas próximas leituras. E todos gostaríamos de saber a resposta a «Para onde vai a América?». O dossier Bruce Sprinsteen inclui ainda alguns depoimentos sobre ele, de pessoas como Sean Penn ou Don Winslow.
Ressalto uma entrevista a Michaël Foessel, da revista Esprit, que afirma: «Sim, a esquerda tem futuro». E lá vi a página que APS reproduziu no seu Arpose sobre a exposição de Magritte no Centro Pompidou. 


Entretanto a capa do número de L'Obs, nas bancas a partir de hoje, é dedicada às cartas de Mitterrand a Anne Pingeot, que serão postas à venda no dia 13 de outubro, com a chancela da Gallimard.


Do Torreão Poente

Vista de uma janela do Torreão Poente do Terreiro do Paço.

Marcadores de livros - 478

Manuel María faria hoje 87 anos.

Coleção de 17 marcadores. O verso (penso que seja o verso), o último marcador, é sempre igual. Os reversos transcrevem poesias do escritor.

Agradeço a Justa. E a Luisa que também mos ia enviar. :)

Parabéns, Cláudia!

Este ano os parabéns vão de bicicleta, de modo que têm de partir mais cedo, na esperança de cheguem ainda hoje. No cesto vai um poema do O'Neill e uma canção do Nat King Cole.


A bicicleta

O meu marido
saiu de casa no dia
25 de Janeiro. Levava uma bicicleta
a pedais, caixa de ferramenta de pedreiro,
vestia calças azuis de zuarte, camisa verde,
blusão cinzento, tipo militar, e calçava
botas de borracha e tinha chapéu cinzento
e levava na bicicleta um saco com uma manta
e uma pele de ovelha, um fogão a petróleo
e uma panela de esmalte azul.
Como não tive mais notícias, espero o pior.

Alexandre O′Neill
In As horas já de números vestidas, 1981

Um dia feliz!


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Boa noite!

Uma viagem que eu gostava de fazer

Cartaz de 1907
O Google assinala hoje a inauguração do transiberiano, a maior linha ferroviária do mundo (9289 km), construída entre 1891 e 1916.

Leituras no Metro - 254

Esta é a canção dos Stones que prefiro:


Foi escrita por Keith Richards como ele conta na sua Life: «peguei na guitarra e escrevi Angie numa tarde, sentado na cama. Comecei simplesmente a cantar: "Angie, Angie." Sem pensar em ninguém em particular; era só um nome, como "oh, Diana". Ainda nem sabia que a Angela  [a filha que nasceu pouco depois] se chamaria Angela.» (p. 329)

O sapatinho de Montaigne

Não me digam que andam a polir o sapatinho a Montaigne. Já passei inúmeras vezes por esta estátua, junto à Sorbonne, mas nunca tinha reparado no sapato luzidio. 

«Quand on me contrarie, on éveille mon attention, non pas ma colère.»
Montaigne

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Boa noite!



Para Justa e Luisa.

Humor pela manhã



Todo o cuidado com a ordem das palavras, senão pode dar um resultado indesejado ... :)

Bom dia !





In memoriam Sir Neville Marriner ( 1924-2016 ) , o maestro fundador da Academy of St Martin in the Fields que nos deu tanta grande música durante décadas .

Marcadores de livros - 477

«Seis folhas caídas de Lisboa lidas nas suas árvores» por Miguel Torga, Almeida Garrett, Almada Negreiros, Fernando Pessoa, José Gomes Ferreira e Eça de Queirós.

No Dia da Natureza.

Paris: quai de Béthune

Neste prédio viveram Marie Curie e René Cassin.

No n.º 24 viveu Georges Pompidou, com esta maravilhosa vista sobre o Sena:

Dentro de dias saberão a quem dedicaram uma árvore uma árvore neste cais da île Saint-Louis, um dos sítios mais lindos de Paris.