Prosimetron

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sábado, 18 de julho de 2015

Boa noite!

O Bizarro Incidente do Tempo Roubado - Leituras de Verão 2

Bom fim-de-semana!

O Bizarro Incidente do Tempo Roubado é o livro que acabei de ler. A história é empolgante, bizarra, poderá ser um argumento de um filme ou até teatro. Dois segundos podem mudar o destino. 



Continuava a anotar tudo , com datas e horas e localizações exatas, era como a História que aprendiam na escola.
- O problema é que a História não é verdadeira – disse James.
- Se pensares um pouco, concluirás que a História é apenas uma coisa que alguém nos conta.
Byron contrapôs que, se vinha no livro de História, então só podia ser verdade. James discordou de novo: - Então e se as pessoas que escreveram os nossos livros de História não apanharam o filme todo? E se mentiram?
- Porque é que nos haviam de mentir?
- Para facilitar a nossa compreensão da História. Para que todo o curso da História pareça natural.


Rachel Joyce, O Bizarro Incidente do Tempo Roubado. Porto Editora, 2015, p.202.

Informações retiradas das badanas do livro:
«Um romance empolgante sobre as restrições esmagadoras que uma classe social pode impor, o fardo das expectativas dos pais e o estigma ligado às doenças mentais.»

The Independent


Daqui
The Globe and Mail interviews Rachel Joyce from her home in the Gloucestershire countryside. (MARK RAYNES ROBERTS FOR THE GLOBE AND MAIL)«Rachel Joyce vive numa quinta do Gloucestershire, em Inglaterra com o marido e os quatro filhos.. Durante vinte anos escreveu argumentos para rádio, televisão e teatro. Também passou pelo palco, o que lhe valeu alguns prémios. O seu primeiro romance, já publicado pela Porto Editora, A improvável viagem de Harold Fry recebeu o National Book Award para primeira obra e foi considerado em vários meios de comunicação um dos melhores livros de 2012.»

Na praia

Walter Granville Smith - Ladies at the shore

Auto-retrato(s) - 221

Hyacinthe Rigaud -  Autorretrato de turbante, 1698
Perpignan, Musée Hyacinthe Rigaud

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Gastronomia e memórias gastronómicas 1

O Solar do Bacalhau é um restaurante com um ambiente agradável. Não tem um ambiente exclusivo mas é muito acolhedor e a ementa é excelente. Como o nome indica os seus pratos fortes são o bacalhau. 
O jantar foi bacalhau no forno com alheira, uma das receitas que ainda não tinha experimentado. Quando era petiz o meu prato favorito era bife com batatas fritas e ovo estrelado, mas com o tempo aprendi a conhecer e a eleger outras ementas. Assim, agora o meu prato por excelência é bacalhau assado com batatas a murro ou qualquer iguaria de bacalhau no forno.

A montra do restaurante elege o seu mentor - o bacalhau

Bacalhau com alheira, batatas a murro e courgette

O vinho que acompanhou a refeição foi Quinta do Cabriz 2013 (Dão).

A sobremesa foi quente e frio mas este com a novidade da bolacha a acompanhar. Não consegui terminá-lo (e felizmente tinha perdido uns quilitos).




Estas duas fotografias são do site do restaurante:Solar do Bacalhau





NO PÃO


Um dia destes coloco um prato de bacalhau que se faz na minha família e que eu nunca fiz por ser moroso. Confesso que prefiro que cozinhem para mim do que cozinhar. 

O serviço do restaurante é do grupo Ema-VA. Os talheres penso que da cutipol. Os copos são bonitos mas não são de cristal.

Têm uma garrafa exclusiva de água que custa, caso queiram levar para casa, 20 euros.

Garrafa de água Solar do Bacalhau


Em especial para MR.:))

Bom apetite!

Daqui a pouco, na Fnac Chiado

Uma bela edição, feita semelhança da de 1965, só que esta é da maqueta.

Para viajar no sofá - 3

Trad. de Carlos Vaz Marques.
Lisboa: Tinta da China, 2015

Enric González foi correspondente de El Pais, em Londres. Da sua vida nessa cidade escreveu Histórias de Londres.

«Numa das primeiras noites, ao voltar a casa, ouvi uma criança a chorar. Chovia, tudo estava escuro e não se avistava vivalma nos mews. Guiado pelo choro, consegui dar com um carrinho e, no seu interior, com uma criatura de meses que gritava de forma alarmante. Apalpei o cobertor: estava seco. Olhei em volta e comprovei o óbvio: a pocos metros da minha porta, junto à fachada da casa em frente, havia um bebé abandonado à chuva. Não me atrevi a tocar-lhe. Corri para casa e expliquei a situação a Lola. Voltámos ao sítio onde estava o bebé, demos umas voltas pelas imediações e optáms por tocar à porta mais próxima. Abriu-a uma mulher de meia-idade.
- Good evening, ma'm. Acabámos de encontrar um bebé na rua e perguntamo-nos se...
- Que se passa com o menino? [...] O menino é meu. Chorar ao ar livre faz bem.» (p. 28)

«Os anos de Victoria e Albert foram os mais gloriosos de Londres, que nunca viveu nada comparável à Exposição Universal de 1851. A tecnologia mais avançada e os melhores artigos da indústria britânica conviviam, no portentoso Palácio de Cristal, em Hyde Park, com o mais exótico do império (um trono inteiramente talhado em marfim ou o enorme diamante Koh-i-Noor, encerrado numa jaula como um pássaro de luz), as invenções mais peregrina (uma cama que acordava o seu ocupante catapultando-o para uma banheira de água fria) e luxos pouco comuns num recinto público, como uma fonte de onde jorrava água-de-colónia.» (p. 37)

O bar frequentado por Enric González ao sábado para ler o jornal e beber uma ale.

Marcadores de livros - 233

Verso e reverso.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Festival das Artes 2015

Começou hoje o 7º Festival das Artes que decorre de 16 a 28 de Julho 2015
Quinta das Lágrimas, Coimbra


Fotografia de Pedro Medeiros | Design de João Tinoco e João Gomes

Consulte o Programa completo em www.festivaldasartes.com

Boa noite!

No meu sofá, a (re)ler... - 3

Lisboa: Futura, 1972

... Èstre la branco
De l'aube, l'erbo dóu relarg,
Èstre la lus mouvènto e blanco,
Èstre la mar.

... Ser o ramo 
da árvore, a erva da planura,
ser a claridade branca e cintilante
ser o mar.

Joseph d'Arbaud

Van Gogh - Noite estrelada, 1889
Nova Iorque, MOMA

[...]
E se gira, gira, gira
o teu céu, é que ele suscita
a abundância, que ele agita
lá onde tudo está acabado.

Charles Mauron - «Vincent Van Gogh»

O mundo em que vivemos...

Dois agentes da Guardia Civil espanhola resgataram um bebé (com c. de 15 dias) que tinha sido abandonado num contentor de lixo subterrâneo, nos arredores de Madrid.

Um acaso feliz.
A fotografia é uma ternura

Notícia e imagem do JN

Na praia: Não esquecer o creme!

E cuidado com as horas!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Boa noite!

Xadrez

Boa noite.

Sir John Lavery (1856 – 1941) Jogadoras de Xadrez, 1929, Tate
Daqui

Sir John Lavery ‘The Chess Players’, 1929


Vence quem tiver melhor estratégia.



Palavras Daqui e Dali: 4.º aniversário

Carol Saxe - Sea breeze, I e II

Parabéns ao blogue que completou ontem 4 anos e à Isabel que o faz, esperemos que por muitos anos.

No meu sofá, a ler... - 2

Trad. Ana Luísa Faria, Miguel Serras Pereira.
Lisboa: Dom Quixote, 2015

Comecei o 1.º vol., de 8, da edição desta obra, distribuída pelo Expresso. Gosto bastante da escrita de Martin Gilbert, que faleceu no passado dia 3 de fevereiro.
O livro inicia-se com a invasão da Polónia pela Alemanha, em setembro de 1939. O objetivo de Hitler, para além de recuperar os territórios perdidos em 1918, era subjugar o povo polaco. Aldeias inteiras foram incendiadas e pessoas mortas com uma crueldade impensável.
A avaliar pela narração, não vai ser um livro para levar até ao fim de enfiada. Dá volta ao estômago.
Uma guerra na qual morreram 46 milhões de pessoas, civis e militares.


Marcadores de livros - 232

Verso e reverso de mais um marcador da Orell.Füssli.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cavalo de Tróia

Arend van Dam, Europa e a Grécia: o cavalo de Tróia ou cavalo da Troyka


http://www.cagle.com/2010/04/europe-and-greece-trojan-horse/


Boa noite!

Hoje, vamos na Royal Scotsman, uma viagem de comboio pela Escócia.

Não sei se Miss Tolstoi já fez este passeio, mas este post é-lhe dedicado porque hoje faz anos.

Vamo-nos refrescar... - 23


Alice ilustrada por Marie Laurencin


Paris: The Black Sun Press, 1930
Esta edição, com seis ilustrações de Marie Laurencin, teve diferentes tiragens: uma de um único exemplar, com os originais, foi vendida então por 16000 FF e 20 exemplares com litografias, a 1000 FF,  mais duas, cujo preço, inicialmente, foi estabelecido em 300 FF e 500 FF, passaram rapidamente a ser vendidas pelo editor a 500 FF e 700 FF. 
O exemplar n.º 64 de uma edição de 370 para colecionadores europeus está à venda por $1900,00. A outra a que me referi acima era de 420 e destinava-se ao mercado americano.