Prosimetron

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sábado, 22 de outubro de 2011

Boa noite! = Iyi geceler!


Uma canção da autoria do compositor turco Haci Arif Bey (1831-1885).

Marcadores de livros - 5

Este marcador, em tecido, foi-me oferecido por um prosimetronista depois de uma viagem à Turquia.

Ao final da tarde... - 8 : Laura Marling



O " final da tarde " hoje é mais cedo, pois daqui a pouco há reunião de condomínio. Felizmente, os vizinhos são simpáticos.

Números - 66


80

 Passados que estão seis meses de funcionamento, será que já se pode chamar oficialmente elefante branco ao Aeroporto de Beja? É que 80 voos em 6 meses parece-me pouco, muito pouco para o investimento realizado. Ou se calhar mais vale ser optimista como a ANA : " Os aeroportos começam devagar em todo o mundo. A experiência correu até melhor do que contávamos. ". A experiência?!?! Quer dizer, eu até gosto de experiências, mas prefiro que não sejam feitas com dinheiros públicos...

Livros de cozinha - 55

Istanbul: MSB Turizm Yayin San ve Tic. Ltd. Sti., cop. 2010

Neste livro encontrei alguns pratos da cozinha israelita, como humus e esta Salada de beringelas, que os judeus comem como pasta de beringelas, sobre pao torrado. Já tenho feito. Segundo me disseram os amigos que me ofereceram este livro, esta «salada de beringelas» é muito boa como acompanhamento e carne. Irei fazê-la um dia destes.


Na foto abaixo, um prato que se costuma também comer nos restaurantes árabes: «Espetadas de frango» acompanhadas com «pilaf nature».
Um dia destes foi dar uso a este livro. Depois darei notícias.

Por causa das suas barbas, inimigos da sopa,
Os Turcos sempre transmitiram entre si como herança
O pilau, prato sólido, e que um povo barbudo
Engole decentemente sem ter de o beber
[...] Num caldo odorante, cheio de gosto,
Deite o arroz; tem de cozer ainda mais uma hora;
Tome açafrão fino, que perfuma e decora,
Torne o arroz amarelo com ele e a minha arte promete-vos
Um pilau como aquele que no céu come Maomé.

Joseph Méry (1797-1866)
(trad. de Larousse gastronómico / dir. Robert J. Courtine. Lisboa: Círculo de Leitores, 1990, vol. 3, p. 282)

Um retrato

É com prazer que partilho um retrato de D. Sebastião mui caro para mim. Soube da sua existência num Seminário* que frequentei na Universidade Católica de Lisboa. A imagem encontrei aqui.


O jovem rei surge com uma aparência mais madura do que os retratos que conheço. O pintor foi Cristofano di Papi dell'Altissimo e o quadro pertence à colecção da Galleria degli Uffizi. Não o encontrei quando visitei a Galleria.


CRISTOFANO di Papi dell'Altissimo, D. Sebastião







Galleria degli Uffizi, Florença, Itália

D. SEBASTIÃO

Esperai! Caí no areal e na hora adversa
Que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
Em sonhos que são Deus.

Que importa o areal e a morte e a desventura
Se com Deus me guardei?
É O que eu me sonhei que eterno dura,
É Esse que regressarei.

s.d.

Fernando Pessoa, Mensagem, Lisboa:Ática, 10ª ed., 1972, p.81.

Em especial para Filipe Nicolau, João Mattos e Silva e Luís Barata.

"Os santos na corte de D. João III e D. Catarina", Professora Doutora Ana Isabel Buescu (Universidade Nova de Lisboa)

Mais elegâncias...





Estas criações da artista inglesa Billie Achilleos para a Louis Vuitton fizeram-me lembrar aquelas que a nossa M.R. nos tem mostrado e que se podem encontrar numa certa loja da Baixa de Lisboa, mas os preços devem ser bastante diferentes... A rã é a minha preferida, desta série de 29 animais, e sinceramento admiro quem a use...

Biografias, autobiografias e afins - 116

Humor pela manhã... - 46

Os jovens adultos portugueses que costumavam pedir " vodka Red Bull " nas discotecas da moda terão, como toda a gente, de voltar ao nível de vida de 1975, passando a beber, em tascas imundas, " bagaço Sumol ", " jeropiga Frisumo " ou  " carrascão Compal de Pêra ". De igual modo, o Gin Tónico será substituido por Aguardente São Domingos Água das Pedras e, no caso das portuguesas, o cremoso Baileys será trocado por bagaço misturado com farinha Maizena. Por último, os adolescentes que se costumavam embebedar nos bares de Santos-o-Velho com shots de TGV ( tequilla, gin, vodka ) terão de passar a fazê-lo ( porque chegou a hora da verdade! ) com shots do novo TGV dos pobres, idealizado pelo Álvaro Santos Pereira ( tintol, grogue, vinho de mesa ). VE

- No oinimigoPúblico de ontem.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Boa noite! = Iyi geceler!


Zeki Müren (1931-1996) foi um proeminente cantor, actor e compositor turco.

Marcadores de livros - 4

Cinco marcadores com desenhos de Amelia Buzzi Puccini.
De cima para baixo: Bolonha: Piazza San Petronio; Florença: Piazza Santa Croce; Nápoles: Piazza del Plebiscito; Turim: Piazza San Carlo; Veneza: Campo Santa Maria Formosa.

Going out

«Going out», il. de Norman Rockwell
21 Oct. 1933

Um quadro por dia - 207

Amadeu, Barba à Guise cabeça, 1916, óleo sobre tela, 24,5x19cm, col.part.

Mudou ontem de mãos, em leilão no Palácio do Correio Velho ( Lisboa ), por 122.000 euros.

PENSAMENTO(S) - 204


O casamento entre a democracia e o capitalismo acabou.

- Escreveu há dias o esloveno Slavoj Zizek ( 1949- ), um dos mais influentes filósofos da actualidade, a propósito dos "indignados" de Nova Iorque que ocupam Wall Street.

P.S. - Vários livros dele estão traduzidos em português.

Cinenovidades - 200 : O Barão



Não há uma sem duas, e Branquinho da Fonseca aparece outra vez nestas páginas. Estreou ontem a adaptação cinematográfica da sua obra mais conhecida, pela mão do realizador Edgar Pêra.

Já que se falou...


... em pequeno almoço, andará alguém nas delícias turcas? Pode ser que também as traga :)

Humor pela manhã... - 45


(...) Cinco minutos a ouvir Vítor Gaspar e o contribuinte começa a sentir-se com sono, muito sono. É nessa altura que percebe que a carteira começa a sair-lhe do bolso, ao som da voz encantatória do ministro. Seduzida pelo magnetismo animal de Gaspar, a carteira abandona o nosso bolso e dança até ao Ministério das Finanças, onde deposita os subsídios de férias e de Natal. Depois, regressa à nossa algibeira, para reabastecer. Gaspar, o encantador de carteiras, já demonstrou ter capacidade para fazer este truque todos os anos. Mas o povo, sempre pérfido, prepara-lhe uma partida cruel: a tendência maldosa do trabalhador português para o desemprego e o trabalho precário levará a que, em breve, não sobre quase ninguém a beneficiar do 13º mês. Lá terá o governo de nos levar o décimo segundo.

- Ricardo Araújo Pereira, na Visão desta semana.

E começa a ser humor... negro.

Os políticos e o poder económico

no seguimento de um post do Luís sobre um livro recentemente editado.

Lisboa: ed. do autor, 1969
Cada vez que sei que um ex-governante foi para nomeado para a administração de um Banco ou de uma grande empresa, lembrou-me deste livrinho de Raul Rêgo, sobre as relações entre a política e o poder económico nos anos do salazarismo e do marcelismo. E acho espantoso como ninguém ainda elencou essas pessoas e os cargos que vieram a ocupar, depois de terem estado nos governos. Saiu agora o livro de António Sérgio Azenha sobre quinze dessas figuras da actualidade.
Nas páginas reproduzidas do livro encontram-se os nomes de alguns antigos ministros, como Pinto Barbosa, Mota Veiga, Pedro Soares Martinez, Arantes e Oliveira, Frederico Ulrich, Franco Nogueira ou Teixeira Pinto.

Italy


Na Av. Duque de Ávila, no local onde estava um stand de automóveis, abriu um restaurante italiano: Italy. Muito simpático, com as paredes revestidas a pedra.
As pizzas estavam todas óptimas. A minha escolha recaiu sobre uma diavola, com um chouriço picante q.b. Não comi sobremesa, mas para a próxima espero ficar com espaço para uns Fragole al Pepe (morangos com gelado).
O restaurante está aberto todos os dias. E tem esplanada.
Av. Duque d'Ávila, 26B
Lisboa

Um autocolante no fundo de uma gaveta

A primeira vez que o vi foi uma surpresa. Depois compreendi a necessidade. Agora é uma espécie de busca-busca para o encontrar.
Em todos (?) os hotéis (não sei se é em todos) das cidades em que a religião é maioritariamente islâmica, numa das gavetas do quarto, aparece uma "Rosa-dos-ventos", devidamente orientada, tendo marcado a direcção de Meca. Espero que ninguém se lembre de descolar e voltar a colar o autocolante, desorientado....

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Grandes Cidades em guias Pop-Up, na Visão

Já saiu o primeiro Guia Pop-Up que acompanha a edição desta 5ª feira, da revista Visão. Este número é dedicado a Roma com o essencial para melhor conhecer a "cidade eterna", que tem na Confetteria Moriondo & Gariglio paragem obrigatória. Fundada por artesãos da casa de Saboya, a Confetteria Moriondo & Gariglio, é um templo para os amantes dos bombons. Entre doces e chocolates são mais de 80 as variedades que ali se fabricam muitas delas segundo as receitas do séc. XIX. Este lugar enigmático, imortalizado pelo poeta Trilussa que lhe dedicou vários sonetos, situa-se na Via del Piè di Marmo, 21-22.


NE-83-59

Vivi sempre próximo de uma biblioteca mas houve um ano que estive no Pico, Açores, e, apesar de ter uma nas imediações, havia uma biblioteca itinerante da Gulbenkian à qual me associei.

Estas carrinhas Citroen premitiram que muitas crianças e adultos tivessem acesso a livros. No jardim da Fundação Calouste Gulbenkian pode visitar uma e trazer de lá uma reedição do Boletim Cultural VI série - Nº1- Janeiro de 1984 dedicado a Branquinho da Fonseca.






Biblioteca

É sempre tarde ou ainda cedo,
pois o momento é sempre morto...
E a minha força não tem medo,
mas adormeço e não me importo...

O templo existe mais vazio,
cheio de sombra e colunatas...
Olhei-o, entrei... gelei de frio...
passei... fugi... só li as datas...

Importuno e causal,
este romance começou
logo no fim, logo no meio...
E achando-o mau e sempre igual,
vai-me vivendo como sou,
e eu, folha a folha, só o leio ...

Branquinho da Fonseca, in Sinal nº 1.
Retitado do Boletim Cultural referido editado pela Fundação Calouste Gulbenkian, p.35.

Boa noite!


Gosto de música do norte de África e do Médio Oriente. Aos meus ouvidos, a música turca deve ser, pelo menos, prima destas. Durante uns dias vou colocar uns intérpretes e músicos turcos.

Números - 65


122

É este o número de livros que a Amazon vai publicar este Outono, tanto em formato electrónico como digital, tendo negociado directamente com os respectivos autores- e estes vão atrás de quem lhes paga mais. Mais um duro golpe para o mundo editorial...

Biografias, autobiografias e afins - 115

A biografia de uma cidade.

Em português - 137 : Chico e Edu Lobo



Bom dia!

O pequeno-almoço

Notícias Magazine, 1 Ago. 2010

Nas arrumações apareceu-me este recorte. Resolvi colocá-lo. Uma chávena de café com leite e um pão com manteiga é fácil de fazer e tomar em casa, para além de ser mais económico e saudável do que o que comemos na rua.
Grande parte de uma revista de um jornal de domingo passado era dedicada a receitas económicas.

20 de Outubro de 1996 - Londres

«Felizmente o meu regresso definitivo a Londres, depois de cerca de 30 anos na América. Sinto-me felicíssimo. [...] Eu tinha toneladas de malas - paguei quatrocentos e tal dólares, em Boston, de excesso de bagagem. [...] Havia de tudo: livros, manuscritos, copiosa correspondência, milhõse de fotografias, livros meus inéditos, so quatetos e quintetos completos de Mozart, vidros contemporâneos comprados em Veneza por uma tuta e meia - formas elegantíssimas, cores sublimes, sobretudo os azuis -, pequenas jarras, copos - recordações ad minha primeira visita a Veneza em 1970. (Estou agora a ouvir o disco de Bill Evans You must believe in Spring). No aeroporto de Boston descobri que não tinha à mão a chaves de toda aquela variegada bagagem. Tê-las-ia deixado no flat em Boston - não sei. A Kathi Aguero e o amrido, que me levaram ao aeroporto de Boston, vasculharam comigo a bagagem de mão e nada. O problema era se a Alfândega em Londres queria verificar segmentos daquele cortejo inverosímil. Ah, já me esquecia, entre as coisas que eu trazia encontrava-se uma pochade - emoldurada - da Sonia Delauney, desenhos, colagens, guaches dsete e daquele, incluindo onze obras do Eddie Arning. Felizmente, através do Nothing to declare havia apenas um oficial, não do Santo Ofício mas da Alfândega, a torturar uma criatura; nem sequer deu por mim. Miracolo, miracolo. Dei conco libras ao porteiro que colocou as milhentas coisas na carruagem indicada. E em Victoria como é que ia ser? Um indiano com bigodaças e olho luzidio levou aquilo tudo até à bicha dos táxis. E como é que ia ser depois - será que o chaffeur ascenderia até ao meu segundo andar? Ascendeu e depositou aquela babilónia no corredor, na sala e no quarto. Exausto, ofegante, o pobre homem - cheguei a assustar-me - "Portuguese professor kills taxi-driver" - sobreviveu e aceitou a sorte grande sob a forma de uma gorgeta. Estatelei-me na cama completamente arrasado - dormitei umas quatro horas - apanhei um táxi até ao Dino's em South Kensington - ovos, presunto, torrada, café - e eu cada vez mais em órbita. Londres - recuperada - até ao fim dos meus dias.»
Alberto de Lacerda
In: JL, Lisboa, 24 Ago. 2011, p. 32

Fundação Mário Soares, por favor publique o diário de Alberto de Lacerda!

Qual é o peso da luz? - Clarice Lispector

William Blake, A casa da morte, c.1790


Tate Britain, Londres


Silêncio.
Se um dia Deus vier à terra haverá silêncio grande.
O silêncio é tal que nem o pensamento pensa.
O final foi bastante grandiloquente para a vossa necessidade? Morrendo ela virou ar. Ar enérgico? Não sei. Morreu em um instante. O instante é aquele átimo de tempo em que o pneu do carro correndo em alta velocidade toca no chão e depois não toca mais e depois toca de novo. Etc. , etc. No fundo ela não passara de uma caixinha de música meio desafinada.
Eu vos pergunto:
- Qual é o peso da luz?

Clarice Lispector, A Hora da Estrela, Lisboa: Relógio d’Água, 2002, p. 93

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Boa noite!


Hoje trago um compositor sueco pouco conhecido.

Em torno de Don Carlo - uma nova vinheta


No seguimento da vinheta anterior e como é do conhecimento geral, narra a lenda que Dom Carlos e Isabel de Valois, sua madrasta, terão vivido uma paixão intensa o que motivou Friedrich von Schiller a escrever o drama “Don Carlo”, estreado em 1787. O noivado oficial entre os dois desfez-se, quando as negociações de paz entre Espanha e França conduziram ao matrimónio da princesa francesa (que contava 14 anos) com Filipe II, rei de Espanha e pai de Dom Carlos, em 1559.
Isabel, filha primogénita de Henrique II e Catarina de Medicis, foi a terceira esposa de Filipe e vinha a falecer apenas aos 22 anos ao dar à luz o seu quinto filho. A fotografia aqui apresentada, vinheta para os próximos dias, mostra-nos a soprano russa Marina Poplavskaya no papel de Isabel (Elisabetta) de Valois na super-produção de Don Carlo do Royal Opera House londrino em Junho de 2008.

Biografias, autobiografias e afins - 114

Cá está a biografia de que se fala, escrita pelos norte-americanos Steven Naifeh e Gregory White Smith que já ganharam um Pulitzer com a biografia de Jackson Pollock, e que veio relançar a polémica sobre a morte de Van Gogh. Depois de 10 anos de pesquisa, os autores afirmam que o grande pintor não se suicidou antes terá sido alvejado acidentalmente por dois rapazes.

Caixa do correio - 4

St. Edward's crown, 1661
The Crown Jewels

Umas amigas enviaram-me este postal de Londres. Os correios ingleses continuam aquela eficiência de modo que o postal demorou quinze dias a chegar.

Novidades - 203

Um livro, da autoria do jornalista Sérgio Azenha, que ajuda a explicar parte do estado a que chegou o nosso país: os percursos profissionais, e respectivos enriquecimentos, de Pina Moura, Jorge Coelho, Armando Vara, Dias Loureiro, José Penedos, Mira Amaral, António Mexia, Filipe Baptista e Joaquim Ferreira do Amaral, e outros, todos do chamado Centrão.
O prefácio é de Henrique Neto e aqui fica um excerto:

(... ) a relação existente, porventura a promiscuidade, entre cargos políticos e as grandes empresas e grupos económicos, particularmente da área do Estado, numa dança de lugares que a lei e a ética não deveriam permitir.

Amanhã ao final da tarde

Ao final da tarde... - 7 : Minta



Mais uma portuguesa que canta, e bem, em inglês : Minta ( Francisca Cortesão ).

O que os nossos olhos vêem

Fui ver a exposição Useless aqui evocada por MR. A exposição tem o seu interesse, embora não me toque particularmente. Todavia, o que mais me impressionou foi a decadência do edifício do antigo Tribunal da Boa Hora, também já apresentado por MR. Focando-me só nos atributos recentes deste espaço: como é que o instrumento da perseguição política e o espaço ligado à criminalidade portuguesa, chegou a este estado?



A degradação do estuque.



O chão sem cera, com buracos em alguns pontos e a janela degradada não asseguram os objectivos para que foram criados.



Vislumbra-se alguma beleza do jardim embora transformado numa selva.

Mostro assim a minha indignação porque estamos no tempo de nos indignar.

Balança

Balança
incandescente
que pesas desde o fundo
o corpo vulnerável
com o seu abismo
e a sua pureza,
nenhuma mão te segura,
obstinada.

António Ramos Rosa
In: Estrias. Lisboa: Átrio, 1990, p. 10

Vinicius sempre!

In your eyes


Uma canção antiga de Peter Gabriel, de quem saiu um novo CD a semana passada.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dom Carlos


Na "onda" do mês...

Amor de Outubro


De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.

- Natália Correia, in Poesia Completa, D.Quixote.

Na Biblioteca Nacional


Ao final da tarde... - 5 : Marta Hugon



Canta em inglês, tem apelido estrangeiro mas é portuguesa. E tem uma bela voz.

Biografias, autobiografias e afins - 113

A vida de um padre muito heterodoxo, José Agostinho de Macedo, resultado de vários anos de pesquisa desenvolvida por António Mega Ferreira. É uma edição da Sextante, e já está à venda em várias livrarias.

Citações - 194


( ... ) A Escola "Moralista" , que ainda controla os centros de decisão europeia, deixou a crise espalhar-se a países como a Espanha e a Itália, e permitiu que a banca europeia esteja à beira de uma implosão em cadeia. Quando a França perder a sua classificação AAA, ainda em outubro, e as taxas de juro da dívida alemã começarem a subir em flecha, então até os teimosos huguenotes e luteranos que governam os nossos destinos vão compreender que a ética pública é uma coisa demasiado séria para ser entregue a moralistas. O que está em causa é tarefa para estadistas: a salvação pública de 500 milhões de europeus, a integridade dos seus bens e a segurança dos seus corpos. Mas, por este caminho, conduzidos por catequistas frustrados, até as nossas almas nos arriscamos a perder...

- O último parágrafo do texto O " moralismo " está a matar a Europa, de Viriato Soromenho Marques, publicado na Visão.

O mundo...

Robert Delaunay - Ritmo: Alegria de viver

«Le monde et moi se constituent corrélativement et se structurent réciproquement.»
Mucchielli (1919-1981)

Li esta citação como epígrafe num livro de Ramos Rosa.